sexta-feira, setembro 09, 2016

::Resenha:: Hauser - Processo Bokanovsky

Hauser - Processo Bokanovsky (2016)

Lançado hoje (dia 09 de setembro de 2016), o EP Processo Bokanovsky da banda Catarinense Hauser, é direto e reto, curto e grosso. São apenas duas músicas que duram pouco mais de cinco minutos, mas nenhum segundo nesse registro é desperdiçado. A duração do EP não minaram em nenhum momento a agressividade e velocidade da banda. Mesmo em passagens cadenciadas e algumas levadas, a violência sonora está presente. Elementos de Death Metal, Grindcore e Hardcore que oferecem uma mistura insana e de peso absurdo.

A primeira faixa, que leva o nome do EP “Processo Bokanovsky”, inicia-se com um blast beat ultra rápido, seguido de quebradas de tempo, vocal gutural pra lá de grave e riffs simples, porém eficientes. Simples por não “inventarem moda” sem necessidade. Cumprem o que o estilo pedem, mas ainda assim, oferecem uma gama de variedade. Destaque maior nessa faixa fica para a bateria pela velocidade e técnica empregadas.

Falando em simplicidade, “Simples” esse é o nome da segunda faixa do EP. Nessa música ficam bem evidenciadas as influências e elementos usados pela banda. Death Metal, Grind e Hardcore estão
presentes aqui. Mais uma vez a banda oferece o seu cardápio veloz e violento, com a cozinha metendo o pé no acelerador. Os riffs da guitarra seguem o ritmo acelerado até a música cair numa boa e marcante cadência arrastada.

“Processo Bokanovsky” é o segundo trabalho lançado esse ano pela banda. Em abril lançaram o segundo full-length, intitulado “(des)razão”, sucessor do debut álbum “Stu” de 2011.

As informações abaixo foram retiradas do site O Correio do Povo:

“O miniálbum conta com duas faixas que foram gravadas em São Paulo no final do ano passado após a banda ser selecionada para participar do Rubber Tracks, um projeto capitaneado pela marca Converse que dá diárias em estúdios renomados para bandas dos mais diversos estilos. Como foi uma das escolhidas pelos jurados, a banda pôde gravar noFamily Mob, um dos mais prestigiados estúdios paulistas, e contou com a ajuda do produtor Jean Dolabella (ex-baterista do Sepultura) e do engenheiro de som André “Kbelo” Sangiacomo.

O EP é composto pelas músicas “Simples” e “Processo Bokanovsky”, que dá nome ao disco. A segunda faixa faz referência ao instrumento de estabilidade social criado por Aldous Huxley no livro “Admirável Mundo Novo”. Segundo o guitarrista, Johnny Loewen, as composições mesclam as atuais influências da banda. “Elas transitam entre o grindcore, o hardcore e o death metal. Tudo de maneira bem rápida e dinâmica”, revela.”

Confira abaixo as duas faixas disponibilizadas no canal da banda no Youtube:

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