segunda-feira, outubro 31, 2016

::Resenha:: Cruscifire - Hellspawn


A cada novo lançamento, o interior de São Paulo se firma cada vez mais como um celeiro do metal extremo. Uma pedrada mais violenta que a outra. Técnicas sendo aprimoradas a cada novo trabalho. Bandas encontrando suas identidades e solidificando entrosamentos de dar inveja. 

Cruscifire acaba de lançar de maneira independente, seu segundo álbum full-length, intitulado "Hellspawn". O primeiro com a atual formação. Banda de Atibaia-SP, na ativa desde 2004. Acumulam também em sua carreira dois EPs, uma demo e um single recém-lançado.

"Hellspawn" foi gravado, mixado e masterizado pelo guitarrista da banda, Caio Angelotti, no Undead Studio, em Atibaia-SP. A capa ficou à cargo do ilustrador Felipe Rostodella. 

Quem já conhece o Cruscifire e já ouviu seu principal trabalho anterior, "Chaos Season", full-length lançado em 2010, perceberá que o novo trabalho não está mais brutal que o debut album, mas em momento algum isso significa que a banda perdeu a mão do metal extremo. A sonoridade está um pouco diferente sim, soando mais sombrio em alguns momentos e com mais levadas também. Mas a brutalidade, velocidade e técnica do Death Metal estão presentes e sem dúvidas, este é um lançamento que fez a espera valer a pena.

"Before The Dead", o single lançado em setembro deste ano abre o álbum e dá um excelente cartão de visitas para "Hellspawn". A música vai direto ao ponto, sem perder tempo com firulas ou introduções, o soco na cara chega de repente e segue sem descanso com um ótimo entrosamento cordas/percussão e um gutural potente dando a mensagem como tem que ser dada. Destaque para algumas passagens das guitarras, com riffs que lembram ótimas obras do death metal mundial. 

"Zombie Riot" e "Archangels of Blackness" chamam a atenção por suas levadas mais cadenciadas. Sem deixar de obviamente enfiar o pé no acelerador, como o gênero exige. Mais uma vez o trabalho dos vocais e das guitarras se sobressaem.

Em  "Tomb of Terror", o vocalista Victor Angelotti exprime a letra sem economizar no grave de suas cordas vocais. Sem dúvida, uma das faixas mais brutais por seu vocal e um do refrões mais marcantes também. Ótimas pegadas conduzidas pela 'cozinha' proporcionam um resultado pesado e coeso à esta faixa.

"Necroplasm" e "Volcano of Doom" fecham o álbum, seguindo linhas com algumas passagens mais cadenciadas, apostando em alternâncias com pegadas mais aceleradas. Bons solos presentes em ambas as faixas, evidenciando um ótimo trabalho das guitarras do agora quarteto. "Volcano of Doom" apresenta um arranjo que lembra bandas de Heavy Metal old school, mostrando mais uma vez que a banda não se prende a um único estilo e é capaz de somar diferentes elementos às suas composições. Arranjo este que permanece cravado à sua mente mesmo muito tempo após ouví-lo, tornando (assim como faz a obra completa) uma repetida audição do álbum, inevitável. 

Infelizmente o novo trabalho acaba rápido. A duração do CD é de pouco mais de vinte e sete minutos. Mas a boa notícia é que a banda disponibilizou-o em diversas plataformas para audição gratuita. Confira nos links abaixo:

quarta-feira, outubro 26, 2016

Dysnomia Anuncia Novo Guitarrista

Da esquerda para a direita: Érik (bateria), Denilson (baixo), Fabrício (o novo guitarrista) e João (guitarra e vocal)
O Dysnomia está completo novamente. O grupo, um dos nomes mais queridos do interior paulista, acaba de anunciar o novo guitarrista do grupo.

E não é uma adição qualquer, trata-se de um dos músicos mais renomados da região de São Carlos: Fabrício Pereira. E não poderia ser para menos, Fabrício é compositor, guitarrista e professor há mais de 10 anos, graduado pelo Instituto de Guitarra e Tecnologia (IG&T) de São Paulo, onde teve aula com Christian McCarthy e Mozart Mello, além de ter tido aulas de guitarra no Conservatório Souza Lima, em São Paulo.

Seu parceiro nas guitarras, João Jorge, dá oficialmente as boas-vindas ao amigo:
“Foi uma grata surpresa ver que tantos bons músicos se interessaram em acompanhar os testes e se deram o trabalho de aprender as nossas composições para as audições. Não foi nada fácil escolher entre tanta gente competente e amiga também, e foi depois de uma longa conversa e avaliação que concluímos que o Fabrício estava apto a nos acompanhar nessa jornada, não só pela capacidade técnica, mas também pela postura profissional e pela camaradagem. Outro fator que pesou foi o fato de ele e Érik já terem trabalhado juntos em estúdio na gravação de seu primeiro álbum solo, que logo estará disponível também, portanto temos grandes expectativas em relação ao que virá daqui em diante.”
Em contrapartida, Fabrício Pereira também comenta sua entrada no DYSNOMIA:
“Queria muito entrar na banda pelo fato do profissionalismo e por gostar muito do som, identifiquei-me com tudo, são músicos incríveis, pra mim é uma grande realização profissional.”
Agora o grupo, novamente completo, segue divulgando o recém-lançado álbum ‘Proselyte’, que vem sendo extremamente bem-recebido pela mídia especializada e pelos fãs de música pesada!
‘Proselyte’ conta com oito faixas e foi lançado em parceria com a Heavy Metal Rock. A produção ficou nas mãos do Dysnomia e de Gabriel do Vale. A capa foi feita pelo artista Gustavo Sazes. Para conhecer um pouco do som do álbum, confira o primeiro single retirado do álbum, ‘Palingenesis’:
Para adquirir todo o merchandise do DYSNOMIA, o grupo possui uma loja virtual, com cálculo de frete e opções de pagamento:
https://goo.gl/ZfxT5T (apenas para computadores).
Contatos: dysnomiametal@gmail.com
Sites relacionados:
Fonte: Metal Media

terça-feira, outubro 25, 2016

Confira o Videoclipe "Insane" da Banda Terrorstorm

Os cariocas do Terrorstorm lançaram no dia 24 de outubro de 2016 em seu canal no YouTube seu primeiro videoclipe oficial. "Insane" foi a faixa escolhida para o clipe. A banda, fundada em 1996 está trabalhando em seu terceiro álbum, ainda sem data prevista para o lançamento.

Lançamentos anteriores do Terrorstorm:

Neurotic World - Full-length (2003)
Euthanasia - Full-length (2008)
From The Ashes To The Dust - EP (2015)

Ouça os trabalhos da banda em seu site oficial:


Confira abaixo o videoclipe da música "Insane":

::Resenha:: Flageladör/Axecuter - Headbangers Afterlife


As bandas Flageladör e Axecuter uniram-se para presentear o público do metal nacional com um Split CD intitulado "Headbangers Afterlife". Lançado neste mês pela Mindscrape Music, a primeira coisa que chama a atenção no trabalho, obviamente é a capa (já destacada anteriormente aqui no blog, confira aqui). Uma ilustração divertida de uma festa entre headbangers no inferno. Destaque para os discos que aparecem na arte: "See You In Hell" do Grim Reaper, "Hell Awaits" do Slayer, "Hell Bent For Leather" do Judas Priest e "Welcome To Hell" do Venom. Uma perfeita trilha sonora "from hell". O responsável pela arte da capa foi o artista Marcio Aranha. Todo o trabalho visual proporcionou um ótimo resultado ao álbum e merece os parabéns a todos os envolvidos. Nada como abrir um CD e se deparar com um encarte com as letras da banda, fotos e uma arte visual agradável. 

O CD foi gravado em locais separados por se tratar de duas bandas distantes entre si. O Axecuter é do Paraná e o Flageladör do Rio de Janeiro. Assim sendo, as faixas da banda carioca foram gravadas pelo baterista Hugo Golon no estúdio Soundhouse e as faixas dos paranaenses foram mixadas e masterizadas no Estúdio Avant Garde em Curitiba-PR e produzidas pelo produtor Maiko Thomé e pelo vocalista e guitarrista do Axecuter, Danmented.

FLAGELADÖR:

"As Intermitências da Morte" (título de um livro do escritor português José Saramago) abre o trabalho como um clássico hino instrumental do metal. Guitarras em uníssono convocam os ouvintes para uma faixa do mais tradicional Heavy Metal. Um riff com uma "cavalgada" clássica se segue com uma cozinha muito marcante. 

Em "Terceira Guerra Mundial", o acelerador é acionado e o peso acompanha a velocidade. Speed Thrash Metal cru, com vocal rasgado e riffs oitentistas. Letra cantada em português e com teor de protestos. As palhetadas não são economizadas nos riffs desta faixa.

"A Canção do Aço" e "Sangue Negro, Alimento das Bestas" são faixas que te remetem diretamente aos bons tempos do Thrash Metal dos anos 80 e seguem despejando riffs velozes em uma veia Motörhead/Venom, com ótimos solos, levadas e viradas de tempo. 

Pra encerrar a participação do Flageladör no CD, vem a faixa "Filhos da Bomba", um cover do Celso Blues Boy de 1984. E que ótima escolha para fazer um cover. Essa música nasceu para ser metal. Com uma letra que se encaixaria em qualquer banda de metal cujo alvo é o protesto e arranjos com uma "alma pesada". A nova roupagem que o Flageladör deu à música faz parecer que ela foi criada assim. Ótima versão de uma ótima música. 

AXECUTER:

Muda-se a banda e um pouco o estilo, mas peso e velocidade são mantidos. O Axecuter possui uma veia mais Heavy Metal, mas também possui elementos de Thrash Metal. A velocidade é uma de suas principais características. 

A faixa "Attack" abre a participação da banda no CD com riffs palhetados bem trabalhados e uma cozinha bem redonda. Vocal agressivo e limpo, tornando fácil sua compreensão. Boas levadas conduzidas pela bateria, marcando bem o pedal duplo. 

"Creatures In Disguise" com uma excelente e marcante levada e um dos melhores riffs da banda neste registro, além de um ótimo e também marcante refrão. Basta ouvir uma vez para não esquecer mais o nome da música. 

"In For The Kill" também possui um bom refrão, com um belo trabalho dos vocais em conjunto com as guitarras e seus solos, que fogem do óbvio. 

"Medieval Tyranny" é a faixa mais longa do split com 6 minutos e 25 segundos e provavelmente a mais trabalhada do Axecuter. Logo de cara já apresenta um ótimo arranjo das guitarras, com a cozinha marcando o tempo e os andamentos muito bem. Linhas de baixo facilmente destacadas. O Heavy Metal tradicional reaparece nesta faixa com as linhas de baixo e guitarra trabalhando em conjunto oferecendo um resultado pesado e conciso. 

Pra fechar o split, a banda escolheu a faixa "Gimme More" do álbum "Lick it Up" de 1983 do Kiss para fazer o cover. E conseguiram um resultado fiel ao original, porém, obviamente mais rápido e mais pesado. 

"Headbangers Afterlife" é um excelente registro de duas bandas de speed metal com muito a oferecer. Se você ainda não conhece as duas bandas, esse é um ótimo caminho para começar. 

Para adquirir o CD, acesse o site da Mindscrape Music:


Confira abaixo dois vídeos de músicas presentes neste trabalho:

sexta-feira, outubro 21, 2016

Confira Novo Videoclipe do Anguere

A banda de Thrash/Hardcore de Rio Claro cidade do interior de São Paulo Anguere HC, lançou em seu canal do youtube o vídeo clipe oficial da musica "Estado de Choque" faixa do primeiro álbum de estúdio da banda lançado em 2015.

O videoclipe foi filmado por Otávio Silva e Equipe,já a edição ficou encarregada pelo Otávio Silva, e a Direção por Anguere HC & Otavio Silva já o som foi gravado no Estudio JB .

Confira o videoclipe abaixo:



Links da banda:


Antroforce Lança CD e DVD

A banda Antroforce divulgou recentemente seus mais novos trabalhos. Trata-se do CD e o DVD comemorativo aos 10 anos de carreira do grupo.

O CD intitulado “10 Anos Dedicados ao Metal Nacional” traz as faixas remasterizadas das demos já lançadas pela banda durante essa década. O DVD, que leva o mesmo nome do álbum, foi gravado no evento Pioneiros do Metal Nacional, que aconteceu dia 28/05/2016 onde o Antroforce dividiu palco com lendas do Metal Brasileiro, como Centúrias, Anthares, Vírus e Salário Mínimo.

O lançamento desses dois materiais acontecerá em Osasco/SP, dia 23/10/2016 no Mineiro Rock Bar, em um evento com muita cerveja e churrasco, que contará com as bandas Vingança Suprema, Harpago, Conquistadores, Decadência, Beermug, Cerberus Attack, Antroforce e a catarinense Atlantis.



Link do evento para mais informações:


Todos os materiais citados nessa matéria foram desenvolvidos pela Fug Design inclusive a camiseta que será anunciada em breve pela banda.

Links da banda: 


Fonte: Sangue Frio Produções

Legacy of Kain Anuncia Novo Vocalista


A banda curitibana Legacy o Kain acaba de anunciar seu mais novo membro, o vocalista Jason Ribeiro. A escolha surgiu após o guitarrista Angelo Torquetto - que até então assumiria os vocais - identificar a necessidade de ter maior liberdade em palco, tanto para ele quanto para um possível vocalista. Ele lançou a ideia ao restante da banda e juntos tomaram a decisão. "Uma das coisas que nos impulsionou a procurar um novo vocal foi porque percebemos que, mediante o som que estamos fazendo, ter um vocal solto iria facilitar muito as coisas na hora do quebra ao vivo", explica o guitarrista.

Jason Ribeiro - novo vocalista do Legacy of Kain

O músico ainda elenca o que levou o LOK a escolher Jason para assumir o posto: "A escolha do Jason veio por já o conhecermos há anos. Gostamos muito do vocal dele e já havíamos visto sua performance matadora ao vivo, nos shows do Neverdie. Outro fator importante é o cuidado e a preparação que ele tem antes de cantar. O cuidado com a voz é importantíssimo e isso garante, de alguma maneira, que ele aguentará o tranco!".

A banda está em processo de finalização de "Greta", seu tão aguardado EP de estreia, que será lançado dia 15 de novembro. O trabalho vai contar com três faixas: "Assassinos", "Ideia Errada" e "Anestesia". Nos próximos dias o LOK vai revelar a arte gráfica do trabalho, realizada pelo renomado Carlos Fides.

Links da banda:


Fonte: Insomnia Music

quarta-feira, outubro 19, 2016

::Resenha:: Retaliate - Stream of Excrements


O Retaliate, banda de Joinville-SC chega ao seu segundo registro e principal trabalho. Trata-se do álbum "Stream of Excrements". Gravado e masterizado pela própria banda e lançado de forma independente. A capa foi concebida pelo artista Icaro da Skull Full of Ink

O álbum se inicia de maneira muito inusitada. Um "radialista de uma rádio pop" (com direito a um som do Michael Jackson no fundo) anuncia a banda em uma intro de uma forma bem peculiar antes do trio surgir distribuindo ódio musical em "Dead", primeira música do trabalho. Mesclando bem Thrash e Death Metal com riffs rápidos, vocais agressivos (alternando entre gutural grave e mais agudo, gritado) e ótimas pegadas, com arranjos de guitarra lembrando Thrash Metal dos anos 80.

"Silence" é exatamente o oposto do seu título. Um petardo sem misericórdia na orelha. O vocalista interpreta a letra com ódio transbordando das cordas vocais. O baixo se faz bem presente, formando uma ótima cozinha. Riffs e solos de guitarra muito marcantes. 

"Skull King" e "Silence Is Death" são as faixas que compuseram a demo "Death Does Not Heal" lançada também esse ano. Com uma produção melhor do que no trabalho anterior, as faixas receberam o tratamento adequado e sua brutalidade pode ser melhor apreciada agora. 

A faixa título do álbum "Stream of Excrements" também sofre influência do metal oitentista em seus riffs de guitarra e levadas administradas pela cozinha que tornam um desafio ao headbanger manter-se indiferente à banda ao ouvir essa música.

"Lágrimas" destaca um ótimo trabalho das cordas. Velocidade e peso seguem sem economia nesta faixa, mais uma vez mesclando bem os estilos adotados pela banda. 

O vocal agudo no início de "Times of War" nos remete imediatamente à Marcel Schirmer do Destruction na época do Mad Butcher, evidenciando essa influência para a banda. Instrumental e voz estão em perfeita sintonia destilando mais ódio nesta faixa. Mas, nem só de ódio vive o Retaliate. O humor também faz parte da banda e aqui ele aparece mais uma vez, após algumas gargalhadas no início da música, a música "Don't Cry" do Guns n' Roses é entoada em meio à uma ótima levada Thrash Metal. 

"I Become" tem uma veia bem Death Metal e mudanças de tempo que funcionam muito bem. Velocidade e técnica ficam evidentes por aqui. 

Como não podia ser diferente, a banda encerra o álbum na comédia total. "End" é nada mais nada menos que o "locutor da rádio pop" anunciando produtos de uma "loja para metaleiros".

Bom humor à parte, o Retaliate é uma banda rápida, agressiva e suja e tem tudo para se destacar no underground. 


Confira o álbum nos links abaixo:

segunda-feira, outubro 17, 2016

Ouça Nova Música do Reffugo


A banda Reffugo (Death Metal de Mogi das Cruzes-SP) acaba de liberar uma música que estará presente no EP "Método Sangria". O registro que antecede o lançamento do álbum da banda será lançado no dia 10 de dezembro de 2016 durante o "Reffugo's Fest", que acontecerá na Arena Rock Bar, em São Paulo. O evento contará com as bandas Reffugo, Pentacrostic e Selvageria. Haverá também exposição de carro V8 e sorteio de vários CDs. 

O álbum está em fase de finalização, mas ainda não há previsão de lançamento. A banda está atrás de colaboradores para lançar o CD.

Mais informações sobre o evento: https://www.facebook.com/events/1147427105334167/

Outros endereços eletrônicos:


Confira abaixo a música que leva o nome da banda:

sexta-feira, outubro 14, 2016

Álbuns do Vulcano Disponível Pela Sangue Frio Records


Depois de muita procura, a Sangue Frio Records, finalmente disponibilizou todos os álbuns da banda Vulcano, que estavam disponíveis somente no atacado, também no varejo. 

E não para por aí. A empresa também criou um pacote super especial para distros que buscam comprar os quatro álbuns disponíveis do grupo a preço de atacado.

Para adquirir qualquer material da loja no atacado, basta acessar o produto com a tarja de identificação "atacado e varejo" e efetuar a compra acima de 10 cópias. Confira abaixo a lista de materiais que estão disponíveis para atacado:

Vulcano:
"Tales From The Black Book": R$20,00 (varejo) e R$16,00 (atacado)  - Transporte não incluso. 

"Live!": R$22,00 (varejo) e R$16,00 (atacado) - Transporte não incluso.

"Live II": R$18,00 (varejo) e R$13,00 (atacado) - Transporte não incluso. 

"Wholly Wicked": R$18,00 (varejo) e R$13,00 (atacado) - Transporte não incluso.

"Pacote Vulcano": R$153,00 - Transporte não incluso. 

Rigor Mortis Br:
"The One Who..." R$25,00 (varejo) e R$23,00 (atacado) - Frete grátis

Axecuter:
"Headbangers Afterlife": R$24,00 (varejo) e R$16,00 (atacado) - Frete grátis

"The Axecuter" (7" EP): R$37,00 (varejo) e R$32,00 (atacado) - Frete grátis

"Raise The Axe" (7" EP): R$37,00 (varejo) e R$32,00 (atacado) - Frete grátis

Fonte: Sangue Frio Produções.

quinta-feira, outubro 13, 2016

Confira o Videoclipe "Übermensch" da Banda Aske

O Aske (Black Metal de São Carlos-SP) lançou essa semana seu primeiro videoclipe, que já se encontra disponível no YouTube.

A música escolhida para o clipe foi a "Übermensch", cuja letra foi baseada no livro "Assim Falou Zarastutra" de Friedrich Nietzsche. Essa faixa está presente no álbum "Once...", lançado de maneira independente pela banda em 2015. 

A produção sonora ficou a cargo de Eugenio Stefane, do 1979 Estúdio e a parceria com a Pé de Macaco S/A resultou no roteiro e produção visual do vídeo. 

A banda disponibilizou este e outros trabalhos para audição via streaming e para download gratuito no link abaixo:


Outros links da banda:


Confira abaixo o videoclipe "Übermensch":



Fonte: Sangue Frio Produções

::Entrevista Com Drake Chrisdensen - Ruins of Elysium::



O Ruins of Elysium, banda oriunda de Belo Horizonte-MG, de Symphonic Epic Metal está se preparando para lançar o seu próximo trabalho, que receberá o título de “Seeds of Chaos And Serenity”. Convidamos o vocalista Drake Chrisdensen para bater um papo sobre a banda, sua formação musical e sua luta e posição sobre o movimento LGBT. Confira abaixo como foi a entrevista.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES–Provavelmente o grande diferencial da Ruins Of Elysium para as demais bandas é a presença de um tenor nos vocais. Gostaria que você nos contasse um pouco sobre a sua formação musical e seus gostos também.

DRAKE CHRISDENSEN – Olá Flávio e leitores da Morticínio, primeiramente gostaria de agradecer a oportunidade de participar dessa entrevista. Bom, eu comecei a cantar quando entrei no coral da minha escola, isso 14 anos atrás e nunca parei. Estudei canto popular e me encontrei no lírico, onde tive a honra de aprender com grandes nomes como Fernanda Araújo, Eliseth Gomes, Janet Williams e Melissa Ferlaak, que começou sendo uma inspiração pra mim, depois minha professora e hoje é uma das minhas melhores amigas.  Morei em Berlin por um ano para dar continuidade aos meus estudos e também já me aventurei pelo belting e pelo teatro musical. Basicamente, erudito, metal e algumas coisas do pop como Elton John, Sarah Brightman e Lady Gaga são meus estilos favoritos.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES – Quais são as bandas e músicos que influenciam você e o resto da banda durante as composições?

DRAKE CHRISDENSEN – No erudito, gosto muito do trabalho do Jonas Kaufmann e do Thiago Arancam, eles são definitivamente inspirações para minha performance vocal. A Ruins of Elysium tira inspiração de vários lados diferentes e acho que por isso que conseguimos fazer um som diferente. Eu sou muito fã de músicas extremamente épicas, grandiosas, temas de videogames e filmes e esses elementos nós trazemos pra construção da nossa música. Talvez a banda que mais me inspire, pessoalmente, seja o Versailles, mas acho que Xandria, Fleshgod Apocalypse, Dark Moor e Septic Flesh, sendo algumas das minhas bandas favoritas, exerçam também uma influência na hora de compor.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES–Como surgiu a ideia de cantar dessa forma em uma banda de metal?

DRAKE CHRISDENSEN – Eu sempre quis ouvir uma banda de metal que contasse apenas com um tenor operístico nos vocais, mas não existia, então criei a minha. Temos cantoras incríveis usando a técnica lírica no metal, mas por que tão poucos homens? Eu não sei dizer...acho que vem com aquele estereotipo de que o frontman tem que ser agressivo na hora de cantar e vocal erudito é tido como “delicado”.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES–Ainda sobre as preferências musicais, vocês já fizeram uma versão de uma música da Lady Gaga e agora estão preparando uma versão de uma música da Amy Winehouse para o próximo álbum. Como o público tem reagido à esse “ecletismo”?

DRAKE CHRISDENSEN – Nossos fãs e amigos curtem muito e acho que é legal mostrar lados diferentes da música onde o metal pode se encaixar. Lady Gaga é minha diva (risos) e não poderia passar sem fazer uma versão de uma música dela, que, como fã assumida de Heavy Metal, escreve canções que caem como uma luva na pegada metal. Fizemos também uma versão da Largo Al Factotum (a ária do “Figaro”), da Ópera “O Barbeiro de Sevilla” e também deu super certo.

O vocalista Drake Chrisdensen durante as gravações do novo álbum

MORTICÍNIO PRODUÇÕES–Você é um ativista LGBT declarado. Como você enxerga a relação do público do metal com essa causa e com vocês? Você já passou por alguma situação desagradável durante apresentações da banda ou em outros eventos de metal?

DRAKE CHRISDENSEN – Bom, eu acho que a homofobia no metal e rock vem mais atrelada ao machismo do que qualquer coisa. Crescemos com ícones como Freddie Mercury e Rob Halford, então na minha vivência eu percebi que o meio metal não costuma ser hostil ao gay...DESDE que ele não dê pinta, DESDE que ele seja discreto e eu acho isso muito problemático porque é uma consequência da repulsa ao feminino que impregna o cenário. Quando uma mulher está na banda, seu talento é automaticamente questionado. “Nossa, mas sua guitarrista é mulher?”, “Sua baterista é mulher e toca bem, hein?”, sem falar nos costumeiros “música de mulherzinha”, “metal de mulherzinha”, etc, como se isso fosse algo depreciativo. Você pode estar no Arch Enemy, tocando Death Metal, mas por ser uma banda com uma mulher no vocal, já é colocada no mesmo rótulo de “female fronted metal” que muitos torcem o nariz. E quando estou no palco, estou sempre de salto alto e maquiagem pesada, e foram nesses momentos em que recebi comentários maldosos ou olhadas mal-encaradas, no momento em que usei elementos ditos “femininos”, mas já fui com meu ex namorado pra shows e não recebemos qualquer tipo de hostilização, mesmo nos portando como um casal qualquer: andando de mãos dadas, trocando carinhos de vez em quando. Nem uma olhada sequer. Pra mim, respeito “condicionado” não é respeito.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES – Algumas causas vêm ganhando força ao longo do tempo, especialmente nas redes sociais. Provavelmente nunca se combateu tanto o machismo e a homofobia como tem acontecido atualmente. Como você analisa o quadro do Brasil nesses assuntos? Você acredita que é possível olhar para a situação de uma forma otimista?

DRAKE CHRISDENSEN - O metal e o rock surgiram como forma de contestar dogmas sociais, qualquer tipo de preconceito ou conservadorismo nesse estilo é um absoluto contrassenso, então me choco vendo headbangers que se orgulham de serem conservadores e até mesmo se taxarem de “opressores” como se isso fosse algo a se ter orgulho. Então, em alguns momentos, eu me chateio muito mas me lembro do quanto estamos nos impondo e reivindicando nossos direitos...e conseguindo esses direitos! Representatividade importa demais e eu não sou o único gay no metal no Brasil, pelo contrário, somos muitos e estamos conquistando espaço na sociedade brasileira.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES–O Ruins of Elysium conta com integrantes de diferentes nacionalidades. Essa diversidade de culturas contribui de alguma forma durante as composições ou isso gera algum tipo de atrito ou empecilho?

DRAKE CHRISDENSEN – O maior empecilho é a impossibilidade, no momento, de fazermos shows com a banda completa, mas é apenas isso. De resto, funciona super bem. Nosso guitarrista é também nosso produtor e pensamos muito parecido. A mesma coisa com a programadora das nossas orquestras, é tudo bem simbiótico entre nós e flui muito tranquilamente. Acho que é natural que cada um de nós traga elementos culturais na nossa bagagem criativa, tem funcionado até agora.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES –A banda ainda é brasileira ou vocês romperam as barreiras geográficas e se consideram “do mundo” agora?

DRAKE CHRISDENSEN – A banda é brasileira da mesma forma que é italiana e grega. Já não podemos nos ater a somente uma nacionalidade por causa dos membros de nacionalidades diferentes, então, de certa forma, acho mais justo considerar “do mundo” pra poder representar todos nós.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES – Como está o crowdfunding para o próximo álbum?

DRAKE CHRISDENSEN – O crowdfunding foi uma forma de dar aos nossos fãs e amigos coisas que nos pediam a muito tempo: versões físicas, camisas, brindes, etc, mas a maior parte dessas pessoas não contribuiu. O álbum vai acontecer independente do crowdfunding, mas provavelmente não faremos mais edições físicas.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES – O EP “Daphne” foi lançado recentemente. Em maio deste ano, certo? E sem perder tempo, vocês já estão gravando o próximo trabalho. Como foi a recepção do público em relação ao EP?

DRAKE CHRISDENSEN – Foi excelente. Muito melhor do que eu esperava, sendo sincero, porque Daphne foi o primeiro lançamento realmente grande nosso e que possibilitou às pessoas ouvirem e pensarem “então ISSO é a Ruins of Elysium: é épico, é ativista, é sem fronteiras” e pode ser difícil de agradar nessa primeira impressão. Acho que o que chamou atenção é que não tivemos medo de dar tudo de nós nesse lançamento, não teve um “ah, acho que ainda não estamos preparados pra isso”, NÃO, vai ter épico de 10 minutos, vai ter música puxando pro death metal sobre homofobia, vai ter ária de ópera versão metal e mais, muito mais! Então acho que a ousadia de Daphne chamou atenção.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES –O álbum de estreia da banda tem tudo para ser marcante. Tem até faixa com quarenta minutos de duração. Será um álbum bem longo, pelo visto. Você pode nos contar um pouco mais sobre este trabalho e quais são as expectativas?

DRAKE CHRISDENSEN – Deixando a modéstia de lado e falando do meu gosto pessoal, o Seeds Of Chaos And Serenity é o álbum de Symphonic Metal que mais gostei de ouvir na vida. Acho que tem que ser assim, né? Temos que estar satisfeitos com o trabalho que fazemos e o “SoCaS” é uma monstruosidade do estilo que eu amo. A abertura, Kama Sutra, é bem grudenta e acho que seria um excelente single, até porque adoraria gravar um clipe bem homoerótico pra ela (risos). Shadow of The Colossus capta exatamente a essência do jogo homônimo: a sensação de estar sozinho no mundo, e, do nada, encontrar um gigante que você tem que derrotar, isso acabou dando vida à segunda música mais longa do álbum, com aproximadamente 9 minutos. Serpentarius, nosso primeiro single, é bem alegre e bem divertida, quem ouviu adorou! A faixa título, Seeds Of Chaos And Serenity, é minha primeira sinfonia e espero poder fazer outras no futuro, já que sempre amei as longas sinfonias de Mozart e Dvorak.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES – Como está a agenda ultimamente?

DRAKE CHRISDENSEN – Está focada na produção, gravação e divulgação. Os dias tem sido corridos na gravação do álbum e na divulgação da banda.

MORTICÍNIO PRODUÇÕES –Gostaríamos de agradecer à você pelo tempo e atenção cedidos e deixamos o espaço aberto.  Sinta-se à vontade para falarem com o público.

DRAKE CHRISDENSEN – Eu que agradeço pela oportunidade, foi um prazer bater esse papo com vocês! Agradeço demais aos nossos fãs e amigos, nossos Sentinels Of The Starry Skies, pela força nessa caminhada, esperamos que vocês gostem do Seeds of Chaos And Serenity da mesma forma que estamos gostando.

sexta-feira, outubro 07, 2016

Vox Mortem Anuncia Saída de Guitarrista

Foto de divulgação da banda Vox Mortem

Os cariocas do Vox Mortem anunciaram hoje em sua página no Facebook que o guitarrista e fundador da banda, Esaú Xavier deixou a banda. "Foram doze anos ao nosso lado compondo e se divertindo ao nosso lado. Boa sorte amigo!" Postou a banda em sua rede social. Esaú registrou quatro trabalhos junto ao Vox Mortem, sendo duas demos, um álbum full-length lançado de maneira independente no ano de 2008, intitulado "The Worst Creature" e um EP lançado em 2014, intitulado "Endless Karma". Este foi o último trabalho lançado pela banda. O álbum e o EP estão disponíveis no bandcamp da banda, no link abaixo:

http://voxmortem.bandcamp.com/

Esaú Xavier em show pela Vox Mortem

terça-feira, outubro 04, 2016

Born In Black Lança Videoclipe



O Born in Black é uma banda nova. Foi fundada em 2015 pelo guitarrista argentino Thormianak, da banda Miasthenia. A banda surgiu do desejo do guitarrista de criar um projeto Heavy Metal. E para isso, chamou experientes headbangers do metal brasileiro. Os convidados foram Danilo Coimbra (Malefactor, Divine Pain, Burn In Pain) para gravar os solos, Sub Umbra (Poeticus Severus/The UnhaliGäst) para o baixo, V. Digger (MiastheniaDevice) para a bateria e Lord Vlad (Malefactor) para ser o vocalista. 


Por morarem em Estados diferentes, os integrantes reuniam-se pela Internet para ajustarem as composições e dessa maneira o primeiro álbum da banda tomou forma e já está gravado e mixado, com uma promessa de uma proposta diferenciada no cenário underground. O disco é um conjunto de influências de todos os integrantes, com ênfase no heavy metal tradicional, desejo do guitarrista Thormianak que chegou a tocar no Harppia no início de sua trajetória.


A banda disponibilizou no YouTube a música “Autumn”, que trata-se do poema “Outuno” do poeta francês Charles Baudelaire, que viveu no século XIX.

Confira o clipe oficial abaixo: